Marina Preguiça
Lisboa, Portugal
Cidade: Cidade do Rio Eterno
Ponto de Partida: Casa da Raquel, na Cidade Grande, na margem norte do rio; casa da Marina, na Cidade Pequena, na margem sul do rio.
Ponto de Chegada: A ponte de pedra sobre o rio, que data do século XV.
Percurso:
1) Casa da Raquel, Cidade Grande 1) Casa da Marina, Cidade Pequena
2) Raquel sai de casa e, apesar de saber que o caminho mais curto é pelo meio da cidade, opta por tomar o caminho mais longo pela beira do rio. Ao chegar ao cais, sobe a rua e pára na florista, onde compra um ramo de 25 cravos vermelhos.
2) Marina sai de casa atrasada e corre pelas ruas do centro da cidade em direcção ao teatro. Consegue chegar antes do fecho da bilheteira e compra dois bilhetes para o espectáculo do dia seguinte... Pode ser que alguém queira acompanhá-la!
3) Raquel sai da florista com o ramo de cravos e passeia pelas ruas. Detém-se junto à montra de uma livraria, onde está uma edição antiga de A Campânula de Vidro. Raquel entra na livraria e, quando sai, traz no saco um embrulho de papel pardo.
3) Marina, agora descansada por ter os bilhetes no bolso, caminha até à beira-rio e observa a água, os peixes, a outra margem. Repreende-se mentalmente por, mais uma vez, se ter esquecido da máquina fotográfica em casa e acaba por tirar uma fotografia com o telemóvel. É antigo e a fotografia fica má.
4) Raquel, com o ramo de cravos na mão e o livro no saco, desce as ruas em direcção à ponte, decidida a estender o seu passeio até à Cidade Pequena. Pára na ponte quando vê uma pessoa com um telemóvel velho na mão a correr atrás do que parecem ser dois bilhetes, que voam com a brisa.
4) Marina, com o telemóvel velho na mão, corre atrás dos dois bilhetes que voam com a brisa. Pára quando estes são apanhados por uma pessoa que ela não conhece, mas que tem um ramo de cravos na mão e lhe sorri quando se olham pela primeira vez.